TÉCNICAS DE PINTURA À ÓLEO A técnica holandesa de pintura à óleo foi desenvolvida durante o renascimento e envolvia a pintura com óleo de linhaça e gema de ovo. A atualização da técnica holandesa para os materiais contemporâneos, envolve a produção de um médium e uma emulsão bifásica, e foi definida por Nicolas Waker, ex-professor da École Nationale Supérieure des Beaux Arts de Paris, na década de 60.
A técnica holandesa permite que o artista subverta a regra primordial da pintura a óleo que diz que "só é possível pintar gordo sobre magro". Entenda-se por magro um aglutinante pobre em óleo, e por gordo, um aglutinante rico em óleo. A técnica holandesa atualizada aplica dois aglutinantes, um médium (gordo) e uma emulsão (magra). Com estes dois aglutinantes é possível trabalhar em uma obra indefinidamente, graças a perfeita interação entre as camadas. O fato de ser possível também trabalhar magro sobre gordo prolonga o tempo de trabalho. Este técnica de pintura evoluiu e foi atualizada para os materiais modernos, fruto das pesquisas físico-químicas de Mr. Jean Petit, do CNRS (Centre National des Recherches Scientifiques) da França. Ao lado de Abraham Pincas, os pesquisadores do Louvre evoluíram para os médiuns mais sofisticados e quimicamente equilibrados, que hoje são copiados pelas melhores indústrias de materiais artísticos. Se você deseja aprender a técnica Holandesa da pintura a óleo, pode fazê-lo através do DVD de Técnicas de Pintura. No CD-Rom, além da técnica holandesa, você aprende um passo a passo da técnica do óleo e ovo.