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A desonestidade intelectual nas artes

Correspondência entre o artista Sérgio Prata e repórter Mari Weigert deu origem à entrevista publicada pelo site Pan-horamarte.

 

No texto a seguir, o artista discorre mais longamente sobre o assunto:

Mari Weigert: Quanto à matéria que desejo fazer com você, algumas perguntas me vieram à mente quando estava lendo seu site. O que me chamou mais atenção foi a parte do teu currículo em que registra o estudo que fez com um físico quimico, do Centro Nacional de pesquisas Científicas. Poderia falar um pouco mais disso? e em que contribuiu para o desenvolvimento do teu trabalho?

Sérgio Prata: Sim, o físico-químico Jean Petit é considerado um dos grandes pesquisadores nesta área, nas últimas décadas, ele debruçou sua inteligência científica sobre os materiais e obras de arte, colaborando com o mestre Abraham Pincas, professor de Técnicas de Pintura da Escola Nacional Superior de Belas Artes de Paris. O conhecimento em técnicas de pintura, tem que observar as características físico-químicas dos materiais e procedimentos das diversas técnicas, para assegurar a durabilidade.

Cansamos de ver casos de restauro, onde na origem, temos uma má escolha do pintor. Em diversas igrejas que restauramos, por exemplo, vemos um erro simples, primário. Alguns pintores pintaram com tintas à óleo sobre parede. Condenam assim suas obras, cuja camada pictural forma um filme estanque, que craquela, solta, apodrece, devido à falta de respiração do suporte, quando em presença da umidade.

Mari Weigert: - É difícil para um artista plástico se destacar no Brasil? O que conta é o talento ou fazer parte da "panela"?

Sérgio Prata: O fenômeno da panela, do jogo social, só existe nos meios mais desprovidos de conhecimentos, onde as trocas de favores se instalam. Isto é frequente em setores das artes plásticas onde o julgamento é subjetivo, como na produção de arte contemporânea. É uma situação execrável, que já foi abordada por alguns excelentes críticos de cultura, como Affonso Romano de Sant´Anna, Ferreira Gullar e outros (saiba mais).

Para que um artista plástico se destaque, no Brasil, não existe um caminho único, definido. Hoje, com a mídia direta e a divulgação mais acessível, um artista não precisa se curvar diante de editores de jornais, televisões e revistas, adequando-se à sua vigilância estética ou subserviência aos modismos passageiros.

Mari Weigert: Na minha monografia eu coloco a pergunta se a internet irá tirar a força política dos salões e museus para determinar quem é mais talentoso ou não? Que acha disso?

Sérgio Prata: A internet é um caminho direto de divulgação, exposição, contato com colecionadores e clientes. É também um espaço livre, para formar opiniões, julgamentos sobre a qualidade das obras, apreciar os talentos. Na minha opinião, o espaço físico dos salões e museus continuará a ser privilegiado, por ser um espaço físico, não virtual. Sempre serão referências, local de encontro, debates, para exposição das obras. Não acho que internet e espaços físicos sejam opostos, mas complementares. Podem trabalhar em consonância. 

Mari: O que melhorou nas artes plásticas de 50 anos para cá no Brasil?

Sérgio: Estou atuando desde a década de 80, portanto, vivo de arte nos últimos 30 anos. Acho que estamos resgatando muita informação, muita técnica, muitos talentos encontram ferramentas para desenvolver um ofício. As artes, ao meu ver, passaram por uma grande crise, com o menosprezo dos conhecimentos, graças à modismos arrogantes. No entanto, um grande caminho de resgate dos conhecimentos seculares ainda deve ser feito, pois o artista contemporâneo conhece muito menos os ofícios de arte do que os que nos antecederam, de um modo geral. Técnicas como o afresco, as variantes de encáustica, o vitralismo, possuem raros formadores em nosso país. Vendo esta lacuna, tenho convidado excelentes profissionais estrangeiros para lecionar no Brasil.

Mari: Os artistas normalmente fazem uma leitura de como está o mundo, por intermédio de sua arte (principalmente a arte contemporânea) revelam os miasmas do planeta, as obras normalmente são cartazes de um planeta pedindo socorro, como mostram nas Bienais de São Paulo - Nuno Ramos, Veneza - quase todas um mundo em crise, e em Nova York no Guggenheim - Maurizio Cattelan. É arte? Ou vale tudo na arte para se manter neste capitalismo selvagem?

Sérgio: Eu tenho minhas críticas, fruto de uma longa reflexão, em relação à arte contemporânea. Tudo é arte? Na minha opinião, não !!! Veja a entrevista em http://www.sergioprata.com.br/pdf/pags56-59.pdf

Muito desta polêmica está originada no que enquadramos como sendo um verdadeiro artista. Hoje, o conceito mesmo do que alguns - não todos - pretendem considerar como sendo um artista é muito diferente do conceito do que seria um artista nos tempos - ler séculos - que nos precederam. Um artista, na idade média, era um ser dotado de conhecimentos em diversos setores do saber. No Renascimento, Leonardo da Vinci é o exemplo mais completo, conhecedor de anatomia, estratégia militar, engenharia, saneamento, pintura, para citar somente algumas das áreas onde atuou.

Hoje em dia, o conceito do que definimos como sendo um artista, no sentido mais amplo que esta definição já atingiu na história, está muito reduzido. Seguindo a lógica do reducionismo cultural no qual nos debatemos, alguns se pretendem "artistas", mesmo sem terem feito uma formação acadêmica, formal. Estes podem ser auto-didatas ou simplesmente imigrar de outra área de atuação. Uma das distorções mais recentes, é o conceito de artista como um simples projetista, que "inventa" uma obra sobre o papel, e delega a função do fazer à profissionais capacitados. A "ideia" define este tipo de artista contemporâneo, que sendo um imigrante de outra área, ou auto-didata, necessita de alguns profissionais realmente capacitados, que detenham realmente um ofício em mãos, para concretizar seus delírios e ideias.

"not a professional", Assim se definiu Nuno Ramos em uma palestra no festival de inverno da Serrinha (na cidade onde resido), ou seja, ele mesmo assume que é um imigrante de outra área, sem capacitação técnica (vale lembrar que o próprio Nuno Ramos não esconde, em seus raros - porém existentes - momentos de sinceridade, que era um publicitário que imigrou para as artes plásticas sem capacitação específica ou sequer domínio técnico, mas com total domínio de mídia, que somente cria projetos, obtém verbas e contrata gente capaz de realizá-los, um novo conceito de artista, ao estilo Jeff Koons). Nuno Ramos melhorou como pintor, em algumas de suas obras, tornando-as mais resistentes, pois em sua produção o efêmero já foi uma opção, (pinturas matéricas, que causaram prejuízos à colecionadores).

É necessário que estudemos e aprendamos com a história dos falsários que atuaram na arte. Eles existiram desde a antiguidade. Simulavam, desde o helenismo, obras de arte mais acessíveis, para aqueles que não podiam adquirir originais. Falsários célebres atuaram em diversas épocas, Von Meegeren conseguiu enganar os nazistas com suas falsificações de pintura flamenga. O alemão Mathias, conseguiu se safar da justiça, mesmo tendo enganado o Metropolitan Museum de Nova York, que adquiriu por 1 milhão de dólares um falso Grünewald de sua autoria. Traído por um erro técnico na opção do branco utilizado no indumento que aplicou sobre a madeira centenária, não foi preso, pois soube se esquivar, dizendo que havia vendido a obra por 2 mil dólares à um amigo. Logicamente, estes falsários necessitam de experts que "esquentem" a obra, para que o golpe tenha êxito.

Da mesma forma que os experts alegam veracidade, para inserir falsas obras no mercado da arte. Também curadores, críticos, galeristas e colunistas podem atuar, cada um em sua área, para oferecer novas "obras" ao mercado.

Em um período onde o savoir-faire e o conhecimento decaiu tanto, certamente, a desonestidade intelectual tem um papel muito importante, no ato de "esquentar" uma obra qualquer, para que seja reconhecida como uma verdadeira obra de arte. Isto permite que vários aventureiros se intitulem artistas, sem um conhecimento específico, sem um domínio técnico, ou estudo formal.

Maurício Cattelan coloca um Hitler ajoelhado (uma desonestidade intelectual evidente, ao associar Hitler aos cristãos), uma papa caído com uma pedra sobre a perna (um exemplo muito evidente de cristofobia e iconoclasmo, ataques ao sacro, uma opção de facilidade de muitos artistas em busca de projeção), é óbvio que opta por imagens fortes, para abordar - mesmo que seja de forma inconsciente a filosofia da desconstrução (que é resultado longinquo, porém deriva da escola de Frankfurt), o marxismo cultural (algo conhecido por poucos - porém verdadeiros - pensadores em nossos dias, uma boa fonte de informação em português para estes temas estão no site do Olavo de Carvalho e do Padre Paulo Ricardo), a atrocidade do mundo contemporâneo.

Apesar de suas obras parecerem mais figurativas, não passam de obras dotadas de um savoir-faire de um escultor de museu de cera. Seus temas, quando visitados com uma visão mais honesta, em termos filosóficos, mais parecem uma aberração oportunista.

Na minha opinião pessoal, acho que ambos os artistas que citou escolhem a facilidade do modismo atual, onde a desonestidade intelectual é preponderante. Escolhem chocar, escolhem o efêmero. São imagens que cansam, com as quais fica difícil se conviver harmoniosamente.

Alguns observadores caem como patos. Patos nascem de ovos, e precisam ser chocados... Não conseguem ver o que há detrás destas imagens, a grande desonestidade intelectual que descontroem os verdadeiros valores da sociedade.

Vale a pena ler Affonso Romano de Sant´Anna, Ferreira Gullar. Luciano Trigo. Mas só os conseguem ler quem tem alguma honestidade intelectual e apreço pelos conhecimentos dos verdadeiros ofícios da arte. 

Vou ser breve em relação à crítica destes dois "artistas" acima citados. Para mim, não passam de sintomas, de gente que expressa uma sociedade que não sabe mais pensar...que redireciona, com grande desonestidade filosófica, o sentido das coisas.... A formação de opiniões em nossa sociedade é uma vítima direta da desonestidade intelectual.

Por exemplo, na imagem de Hitler ajoelhado, é uma clara alusão à difamação contra o Papa Pio XII, incitando, por um jogo desonesto de imagens, que o maior assassino de judeus teria obtido o amparo dos cristãos... Padre Paulo Ricardo nos fala sobre isto, desconstruindo as mentiras que vem sendo emitidas por alguns supostos "artistas", falsos filósofos, professores tendenciosos, todos adeptos da desonestidade intelectual do marxismo cultural.

Trata-se de uma guerra cultural, onde os adeptos da filosofia da descontrução já saem na frente, com todo poder, em uma luta desproporcional, amparados pela mídia, pelo sucesso, pelo poder.

Não se tratam de profetas, como devem ser, e muitas vezes são, os verdadeiros artistas.

Não creio que alguns dos que se postam como artistas façam um reflexão sincera. Muitos deles não possuem sequer uma boa formação acadêmica, nem sequer frequentaram uma escola superior de arte.

Talvez seria mais honesto associá-los à imagem de travestís desonestos, pelo oportunismo com o qual se aproveitam da desonestidade intelectual de sua época, assumindo o status de artistas, identificando os resultados de suas ideias de desconstrução como sendo "arte".

Suas iniciativas não são muito diferentes do tal do Laerte ... que aproveita-se da desorientação e da falta de referências dos contemporâneos, para inverter valores, para fazer valer seus direitos à promiscuidade, sobre os direitos de uma criança, quando invade um banheiro feminino, quando processa um dono de uma pizzaria.

O que nem todos sabem e percebem, mas que alguns pensadores, ao meu ver muito honestos e capacitados descrevem, é que tal do "politicamente correto", muitas vezes não passa de uma apologia à atrocidade, à falta de direitos, ao descaso, à desinteligência. E isto invadiu parte da produção da arte contemporânea de forma evidente.

Poderíamos dizer que estes - que se intitulam, e à quem intitulamos, na definição contemporânea de "artistas", por vezes, fazem somente uma espécie de "micagem" do mundo ... não propõem uma solução poética para o mundo.

Limitam-se à copiar o que o mundo tem de ruím. Colocam o foco sobre o errado, sobre o caos, sobre a desconstrução, sobre a corrupção.

Neste aspecto, agem somente como macaquitos da estética vigente e da ideologia do poder, que se apoia na filosofia da descontrução, que inspira a esquerdopatia que impera na América do Sul.

Agem como os tais dos idiotas úteis (uma boa definição do filósofo Olavo de Carvalho), ao reforçar uma opção pelo chocante, com imagens fortes. Ao não proporem poesia, reflexão profunda, coerente e inteligível, assemelham-se à midia espetaculosa, que busca o que vende, mas não ajuda a pensar.

Isto é fácil. É a opção pelo evidente, pelo óbvio, pelo raso. Isto tem o apoio oficial, entra até em museus. É aceito.

Como diria o artista Oscar Araripe: - "artista bom é aquele capaz de pintar um jarro de flores".

Até o comunista Portinari, idealista, cansado de delatar a miséria de seu tempo, questionado pelos colecionadores, pintou algumas flores... o que hoje, é como se fosse um espaço de respiração, no conjunto de sua obra.

Observando os muralistas mexicanos, percebemos como a ideologia - e o sonho - contido em suas obras, envelhecem mal. A capela da Universidade de Chapingo, onde Rivera pintou uma foice e o martelo no teto da nave central, onde pintou sua amante e a sua mulher, Zapata e outros ideólogos, continua em pé. Mas sua ideologia importada não se instalou. Diego Rivera já tentava desconstruir, por que não dizer, em uma atitude Cristofóbica e iconoclasta, um espaço sagrado. Não conseguiu com isto aniquilar ou influenciar a Igreja, nem transformar a capela de Chapingo em espaço sagrado de um regime que - vale ressaltar - não se instalou em seu país, que hoje é mais conhecido pelo caos e terror dos terroristas-traficantes, do que pelo "paraíso comunista" que pintou em seu proselitismo de revolução em forma de pintura.

Mais recentemente, é preciso lembrar, como nos fez Affonso Romano de Sant´Anna em seu livro Desconstruir Duchamps, que este morreu como um indigente nas ruas de Buenos Aires. O prestidigitador, após ter enganado à muitos, não à todos, com seu urinol, preferiu a indigência ao mundo podre e simulado que ajudou e inspirou a criar.

É preciso notar, ao contrário do que insinua a obra de Catellan, que o Papa João Paulo II não caiu com as diversas pedras que atiraram sobre ele. Manteve-se de pé. Com todas as vértebras, diante das ideologias e perseguições mais atrozes. Basta assistir à um filme sobre sua vida, estudar sua trajetória, para ter noção de quanto é desonesta e mediocre a suposição que faz a obra de Catellan.

João Paulo II não caiu, nem se dobrou diante da perseguição do comunismo, da vigilância ideológica dos regimes aos quais sobreviveu, da censura aos seus estudos de formação, da perseguição à sua inteligência e seu exemplo de espiritualidade, fé e conduta.

Em breve, outros estarão fazendo a micagem de coisas piores, como por exemplo, os efeitos da droga Krokodil, com as imagens chocantes destes verdadeiros zumbís humanos, vítimados pelo consumo destas porcarias, na Rússia. Cuidado, ao fazer uma pesquisa sobre o tema, as imagens são muito fortes. Não aconselho que visite o link, mas já que citou dois "desconstrutores travestidos em artistas" que expõem aberrações e micagens... eu envio um link horrível também .... É horrível. Tem alguns links na internet, com imagens muito fortes. Fiquei sabendo da atrocidades que assolam os drogados-zumbís através de uma matéria no site midia sem mascara, mas, para quem tem estômago forte, basta fazer uma pesquisa na internet...

Se já estamos chocados com a miséria gerada pelo crack, que rola solto por aí... imagine então... o que está acontecendo com os tais erros da Rússia.

Os zumbís que desfilaram pelas ruas do Rio e de Curitiba, (veja link) como um modismo inconsequente e irreverente dos jovens, bastante divulgado pela mídia (quem sabe mais inconsequente ainda), já é uma realidade atroz, abominável, horrível, na juventude da Rússia....São os erros da Rússia assolando o mundo (como diz o terceiro segredo de Fátima, ça continue...) ...

Não há nada que seja feito na cultura hoje, que não venha a aparecer na sociedade, dentro de poucos anos... assim nos lembra o filósofo Olavo de Carvalho. 

Diante de um mundo com tamanhas atrocidades, atacar justamente a espiritualidade, fazendo obras que destroem reputações de homens que lutaram pelo bem, como o que fez o oportunista contra o Papa, e como fazem tantos outros...

Eu optei por algo mais sublime, prefiro optar por uma solução de poesia, de espiritualidade, apontando minha obra para cima. Minha obra aponta para Deus.

Minha obra aponta para a fauna e a flora, para a beleza de nosso país. Aponta para as criaturas, sem se esquecer do Criador. Optei por não apontar minha obra para as baixezas do ser humano, pois estas não tem limites. 

Ao lado da deseonesta atuação da filosofia da desconstrução, um grande e articulado movimento de iconoclasmo está atuando, na contemporaneidade. Com a redução da cultura, estes engodos são "esquentados" por pensadores tão habilidosos quanto maquiavélicos, para vender velhos vícios, travestidos em novidade, em contemporaneidade, às novas gerações.

Portanto, a arte tem origem filosófica, sim. E a opção pela vertente da filosofia é que vai definir o artista. Pode optar pela honestidade intelectual e charlatanismo, ou pela honestidade e busca da verdade.

É tudo muito complexo, um tema muito amplo, para se debater em poucas linhas...

É um assunto muito pesado, para tratarmos, mas já que você é formadora de opinião, editora de um blog, acho importante que pesquise um pouco sobre o marxismo cultural, a escola de Frankfurt, a filosofia da descontrução.

Elas são também aplicadas na arte. Por muito tempo busquei as razões de tanto desencontro, tanta falta de referência e parâmetros na produção de arte contemporânea. Durante décadas, visitei exposições nos diversos países por onde passei. As obras contemporâneas, muitas vezes, não fazem sentido. Não carregam um significado que valha o status de ser considerado arte. Acreditar que tudo é arte, na minha opinião, é simplismo, é facilitação, é ingenuidade, ou no pior dos casos, desonestidade.

Acho que se temos amor pela honestidade e pela verdade, ao debruçarmos nossas inteligências sobre diversas matérias e setores do pensamento, poderemos perceber que as questões da arte, também podem ser abordadas e "manipuladas" por ideias e ideais provenientes da filosofia, da estratégia política... e ao estudarmos mais amplamente estes setores, encontramos indícios de que as coisas façam sentido, quando observados sob esta ótica.

Uma inteligência do porte da do escritor Affonso Romano de Sant´Anna, foi capaz de observar sob outros prismas do saber o fenômeno das tais "artes" contemporâneas.

Pesquisando mais à fundo os que falam que "vale tudo", ou "tudo é arte" podemos chegar à diversas conclusões. Uma delas é que vivemos um período de grande desonestidade intelectual e de adulação à mentira.

Esta - que é uma verdadeira questão - não cabe muito no questionamento da produção contemporânea, que opta pelo frívolo, pelo raso, pelo iconoclasmo, pela descontrução (que nada mais é do que a destruição).

O tema é muito amplo, e já vem sendo debatido pelos poucos - pouquíssimos - verdadeiros críticos de arte e cultura que nos restam.

Bom, ditas estas amenidades, envio votos de que consiga digerir os links com temas indigestos, porém necessários - que enviei.

Bom final de semana.

Grande abraço

Sérgio Prata

 

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