exposições  
homeartistacursosexposiçõesprodutosobrasarte sacracontato
homens e deuses
musas nuas
lírios do campo

contrastesfosforescênciasiconestrifásicas
galeria
reportagenscríticas
Galeria Prata

Ao ser convidado para colocar obras de minha autoria na sala destinada à arte em seu novo restaurante, pelo nosso amigo Chefe Lino, senti-me muito honrado. Sobretudo pelo fato de ter sido escolhido entre centenas de artistas, de todos os setores, que frequentam seu espaço desde a segunda metade da década de 80.


Chefe Lino Iuliani e sua esposa Lúcia Cappeletti.

De fato, nas paredes do Bela Itália, sempre vimos as fotos de artistas, apresentadores, esportistas e outras celebridades, ao lado do chefe Lino. Confesso que eu sonhava em ter uma foto ao lado do Lino. Felizmente, ele me entrevistou em um de seus programas na TV, fazendo vitrais, e isso supriu esta carência antiga.

Em nossa cidade, ter uma foto ao lado do Lino, equivale mais ou menos a ter uma confirmação e reconhecimento de seu valor artístico. Vale tanto quanto, senão mais, para alguns de nós artistas, em certos momentos de nossas carreiras, quanto um diploma. Explico os fundamentos dessa afirmação humorada: desde o começo do então Cantina Bella Itália, inaugurada perto da antiga Prefeitura da cidade, na segunda metade dos anos 80 do século passado, Lino e Lúcia patrocinaram e conviveram com os artistas, apoiando seus espetáculos, oferecendo uma mesa com agradável jantar, após suas apresentações em nossa cidade. Já nessa época, sabiam que era importante serem lembrados.

Dessa forma, o nome Bella Itália, sempre que possível, foi citado nas apresentações artísticas pelos palcos da cidade. Não são raros os relatos de moradores da cidade que se apressavam em ir ao Restaurante após as apresentações, para poder encontrar os artistas, nesse que foi o mais constante camarim gastronômico da cidade, durante décadas.

Além das famílias e casais de moradores e turistas da região, toda flora e fauna artística (tento me conter, mas não consigo escrever sem inserir algumas piadinhas) frequentou a casa.


Chefe Lino apresenta o novo restaurante Bella Itália, Galeria Prata e Adega Nonno Pepino.


Logo pensei que não seria justo expor sozinho nesse belo espaço, e sugerí uma coletiva, que dará início à exposições individuais de diversos artistas, das mais variadas ramificações e estilos, mantendo a tradição já estabelecida ao longo de décadas de mecenato feito pela família Bella Itália.

Um primeiro concurso de literatura, com o tema da arte e culinária, já está sendo organizado, em conjunto com os talentosos membros da Associação dos Escritores de Bragança, a ASES.

Pouca gente sabe, mas o chefe Lino já pintou mais de 40 telas. Quem sabe um dia mostraremos algumas delas.

Sua carreira como professor e apresentador revelam que ele também é um artista. Preferiu a arte da culinária, que maneja com maestria, sempre apoiado por sua fiel escudeira e esposa Lucia, o valente filho Iuri, que não poupa esforços, e a sorridente filha Ana.



CURADORIA

Agradeço à Deus e aos amigos, por esta oportunidade de levar um pouco de arte dentro desse belo e elegante espaço, para o qual fui convidado a ser curador de arte, função que exercerei pela primeira vez, com naturalidade e com a tranquilidade de quem dedicou décadas ao estudo e prática da arte.


Em brincadeira com o Chefe Lino, lhe disse, enquanto pendurávamos quadros:
- "Temos um ponto de vantagem em relação às outras galerias, uma adega ao lado. Se o sujeito gostar das obras, pode tomar uma taça de vinho para comemorar. Se não gostar, pode tomar uma taça de vinho para esquecer".

Nada como o bom humor, para começar um empreendimento.


Por sugestão do chefe Lino, participarei dessa mostra com minha obra trifásica que foi premiada na Bienal do México.

Estou pintando um painel no hall da recepção do restaurante, em agradecimento ao casal de proprietários, e colocarei outras obras de minha autoria, sempre ao lado da obra de outros colegas artistas.

Pretendo fazer alguns retratos dos clientes, para manter o desenho ativo e confraternizar com os frequentadores dessa casa !!! Quem sabe, faremos até um pouco de música, com os amigos, como em uma verdadeira cantina Italiana.

Para os vernissages, teremos o que não pode faltar, além de belas obras de arte, boa comida e bom vinho !! Tudo com a qualidade e a seleção que somente um chefe pode fazer.

Auguri per tutti !!!

_____________________________________________________________________

Apresento-lhes a seguir, com um texto breve, cada um dos

 

ARTISTAS CONVIDADOS

 

GUATAÇARA MONTEIRO

As características que mais me impressionam no fazer artístico de Guataçara, são a precisão, a alegria de suas composições e as cores fortes, típicas de seu país ensolarado. "Artista de país com clima quente não tem medo de usar cores fortes e quentes", ouvi, certa vez de um Francês.
De fato, nossa arte difere da austeridade cromática dos países frios, cuja arte também conheci. Somos mais próximos das cores dos africanos.
Recebi Guataçara em meu atelier, para onde veio interessado em aprimorar algumas técnicas. Durante as pesquisas, percebi que estava diante de um profissional talentoso, ávido em testar materiais, pronto para inovar e dispor suas obras em novos suportes.
O artista, acolhedor, direto, alegre, anima grupos em danças de roda e em suas andanças. O entusiasmo e a criatividade, próprios de um artista dinâmico, são perceptíveis em sua já vasta obra.
Ao conhecer sua obra, não poderia deixar de admirá-la.
Site do artista


ELODIE ROSIER


Elodie Rosier foi minha aluna de desenho da figura humana no atelier do Solar do Rosário, em Curitiba (PR), nos anos 90, sobrinha do colecionador Max Veille, amigo pessoal. Elodie vinha ao Brasil para visitar seu tio, e assim a conheci. Em sua casa da Borgonha, passei por duas vezes, em viagem pela França. Lá conheci suas obras, quando ela começava a se destacar como pintora de trompe l´oeil, executando obras em diversas regiões da Europa.
Atestando seu talento e sua maturidade artística, tive a chance de indicá-la para participar da Bienal do México, onde tivemos a chance de passear juntos, com a minha noiva Karin Klein, em 2008.
Elodie hoje reside na charmosa vila de Bormes les Mimosas, na Provença, onde se instalou ao lado de sua família, mais próxima do calor, das cores, da joie de vivre. Em seu atelier, leciona para crianças e adultos.
Sempre é uma satisfação conviver com obras de nossos amigos. Isso nos faz sentir mais próximos daqueles que admiramos e com quem partilhamos bons momentos.
Sempre inovando, Elodie trabalha sobre bom linho, sobre madeira, que prepara deixando transparecer as partes que não receberão tinta. Adiciona materiais nobres e naturais, como folhas de prata, ouro, galhos e folhas em sua criação, onde faz o elogio da natureza, da fauna e flora que admira. A leveza de sua obra fala muito sobre a leveza de seu ser.
Elodie no facebook

 

DANI ROMANESI


Tive a chance de conhecer e conviver com alguns grandes fotógrafos, na Europa. Na capital francesa, estudei fotografia na época em que ainda revelávamos com química, em quarto escuro.
Conheci o trabalho da Dani Romanesi através de seus posts na mídia social, ambiente onde ela divulga muito bem o seu trabalho, pelo qual tive admiração imediata. Finesse, delicadeza, leveza.  Como uma flor que brota em solo seco,  a poesia captada pela fotógrafa Dani, desponta e desabrocha em meios aos nossos tempos conturbados, tempos que normalmente retiram a inspiração dos artistas, embaçando seus olhares e capacidade de percepção do belo.
Transparece, em suas obras, uma vida interior, condição indispensável para o exercício e captação do sublime. Essa talentosa poeta visual, que usa uma câmera como instrumento de contemplação, direciona seu olhar e percepção sensível, de forma atenta e aguçada. Consegue ver e registrar o que nos passa desapercebido, nesse mundo muito rápido.  
Com técnica fina e apurada, suas fotos não se resumem ao seu saber-fazer; as belas obras de Daniela geram bem estar, inspiração, pureza, delicadeza e nos conduzem a ter mais sensibilidade. Sua obra comove, emociona, nos torna mais humanos. A artista nos ajuda a relembrar que o mundo ainda nos oferece e proporciona beleza, paz e serenidade.
Site da fotógrafa

 

NIRCEU HELENA


Formado como artista plástico pela Escola de Belas Artes de São Paulo em 1961/66, Nirceu não se contentou somente em criar pinturas e gravuras, mas continuou sua pesquisa na década de 80, estudando restauro pelo Instituto Técnico de São Paulo, tendo como professor o reputado restaurador Domingos Isaac Tellechea. Após sua formação, Nirceu lecionou no mesmo Instituto por 14 anos. Sua reputação como restaurador de grande capacitação e habilidade ultrapassa fronteiras, tendo trabalhado em peças de grande valia, inclusive no exterior.
Em Bragança, Nirceu foi um pioneiro, um desbravador. Abriu a primeira galeria de arte de Bragança, em 1980, que ficou ativa até 2015.
Um artista de seu porte e trajetória é comumente chamado de «pai das artes». Nirceu merece esse título, em nossa região. Sempre incentivou os talentos das novas gerações, e foi assim que fui seu aluno de escultura em argila em 1981, e em sua galeria fiz minha primeira exposição em 1983, quando já estudava artes na França e voltei de férias ao Brasil. Em 1987, sua galeria abrigou a primeira sede da Oficina de Restauro, que cresceu, tornando-se uma equipe de restauradores em uma nova sede, muito bem equipada, de grande profissionalismo, onde restauram peças de grande porte, com técnicas apuradas. Passaram por suas mãos obras de Matisse e de Botticelli, e outras 40 obras de arte da Pinacoteca de São Paulo, como se fossem pacientes que procuram os cuidados de um talentoso cirurgião.
Sua oficina é ponto de convergência para estudantes de restauro e clientes interessados em preservar suas obras. Nirceu é daqueles artistas que merecem reverência, pela extensão dos trabalhos que executou e pela generosidade com a qual recebe seus alunos e colegas, transferindo técnicas em seu sofisticado ofício. Professor Nirceu, hoje octogenário, forma jovens restauradores, perpetua o conhecimento, tem a gratidão de todos aqueles a quem direciona na descoberta do bom caminho das artes. Do alto de sua maturidade, Nirceu não se cristaliza, sua aparente calma encobre um irrequieto artista, que hoje prepara dezenas de obras para uma nova exposição, com temas e técnicas variadas.
Site do restaurador

 

LIH STEINER

Conheci Lih Steiner no atelier da Marilda Tonnezer, antes dos anos 2000. Nesse atelier bem equipado, enquanto trabalhava com cerâmica e pintura, onde filmei parte do meu DVD sobre técnicas de pintura, tive a oportunidade de ter as boas companhias dos filhos da Marilda e do seu marido, Alfonso Tonnezer, poliglota, culto, sempre de bom humor. O saudoso Padre Zecchin era amigo desse casal, com quem foi à Itália, graças à eles.
Lih Steiner, mulher  simpática e educada, coloca seu charme e refinamento em tudo o que faz. Lih vive na serra do mar, em um micro clima úmido, perto de uma represa, e tornou-se uma mestre mascareira, após ter estudado e praticado as técnicas tradicionais com cartapesta veneziana, pintura e pátina com um professor argentino. Após muitos anos, Lih voltou a Bragança, para pesquisar algumas técnicas de douração e policromia em nosso atelier, e decidimos escrever um curso online e organizar um curso presencial sobre sua especialidade de arte.
As duas máscaras expostas são um belo exemplo da capacidade e maturidade artística que testemunhei ao trabalhar com essa colega, quando pude perceber seu domínio nas texturas, sua suavidade e equilíbrio na escolha de cores, sua serenidade criadora. Todas essas qualidades, só são adquiridas com o tempo e a experiência. Não existe espaço para dissonância, nas escolhas estéticas dessa artista.
Mais do que objetos de decoração, a magia e alegria do carnaval veneziano se tornam perenes, nas belas obras de arte em forma de máscaras, de Lih Steiner. Nossa colega nos lembra, com sua arte, que a festa é necessária, é parte essencial da vida.
Site da mestre mascareira.

 

NETINHO SANTEIRO

Mariano Manuel de Morais Neto, mais conhecido como Netinho Santeiro, nasceu em Tracunhaém (PE) em 1967. Seus pais Sebastião Mariano de Morais e Luzinete Fidelis dos Santos trabalhavam com o barro, o pai em uma olaria e sua mãe produzia peças utilitárias e de decoração junto com seu tio Nequinho de Souza.
A fama do artesanato de Tracunhaém atrai muito turismo para a pequena cidade pernambucana. Desde os 8 anos de idade, Netinho ajudava seus pais trabalhando como guia turístico, mostrando as casas dos ceramistas mais conhecidos aos turistas. Aos 13 anos, Netinho começou a fazer o acabamento de peças decorativas e utilitárias na Olaria de Domingos Inácio. Completou seus estudos e ao mesmo tempo evoluiu na arte da escultura no barro, criando o que lhe pediam; objetos utilitários, um boi, um porquinho, uma galinha d´Angola ou um cavalo, seguindo as orientações dos santeiro Ivaldo e do ceramista santeiro Aldo Oliveira. A arte sacra barroca em cerâmica de Netinho hoje é reconhecida e colecionada, em vários estados do Brasil. Foi capa e matéria da revista O Mensageiro de Santo Antônio, por minha indicação, o que lhe rendeu mais sucesso e valorização. Hoje suas obras estão em coleções na França, Itália, Estados Unidos e Japão e em lojas dos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro e de São Paulo.
O pequeno grande Netinho tem um temperamento afável e educado, sempre pronto a ajudar e atender os colecionadores e compartilhar suas técnicas com seus colegas de profissão.
Hoje coleciono algumas esculturas do Netinho Santeiro, gosto de restaurar e recuperar aquelas peças que acidentalmente estouram no forno, para lecionar técnicas de restauro, policromia, douração e esgrafiado aos alunos do atelier.
Saiba mais sobre Netinho Santeiro

 

MONJA REBECA PEREIRA

Pouca gente sabe, mas antes de ser religiosa, monja Rebeca jogou na seleção brasileira de futebol feminino, me contou sua mãe. Teve até direito à reportagem na TV sobre isso. Está no youtube.
Monja Rebeca (Pereira) é brasileira, carioca, filha do casamento de um Padre Ortodoxo e de Angela Kallenbach (os padres ortodoxos podem ser casados). Ao completar seus 18 anos, decidiu ingressar na vida religiosa em um mosteiro de Portugal. Passou por mosteiros na França e foi na Grécia, onde aprofundou seus conhecimentos em Arte sacra e na teologia aplicada nos Ícones. Hoje é também uma importante  tradutora de artigos, textos e livros em Iconologia e espiritualidade ortodoxa.
Foi aluna de Geneviève Gouverneur, de mestres e iconógrafos Sérvios e Gregos e da iconográfa Milica Perunicic, quando estudou exemplares dos grandes mestres da época áurea da Iconografia Bizantina (XII-XIV sec.). Seus estudos descendem do mesmo atelier onde estudei iconografia, o Atelier Saint Luc de Paris, onde ensinaram o Bispo Jean de Saint Denis (Eugène Eugraph) e sua discípula Hélène Iankoff. Esta última, foi minha professora de iconografia, em Paris, e esteve no Brasil, onde lecionou, à nosso convite.
Monja Rebeca é a autora das pinturas murais da Catedral Ortodoxa da SS. Virgem Maria (Copacabana-RJ) em 2010, do Holy Nativity Monastery no Texas em 2011-2012 e da Paróquia Ortodoxa da SS. Trindade (Aldeia-Recife) em 2012, entre tantas outras.
Após viver em Montenegro, onde foi também técnica de futebol de times de crianças (muitas delas traumatizadas pela perda de familiares na guerra) e da seleção nacional de adultos, Monja Rebeca vive hoje no mosteiro de Santa Elizabeth em Minsk, na Bielo Rússia. Cuida de crianças com necessidades especiais, com as quais organiza um coral.
Monja Rebeca é coloaboradora do curso online de iconografia, editado pelo nosso atelier.
Saiba mais sobre Monja Rebeca.

 


JOSETE TRUBLARD

Josette Trublard é mestre vitralista. Após ter estudado arquitetura, estudou na Escola Nacional Superior de Artes e Ofícios de Arte de Paris, na seção Vitral. Ela passa a integrar um atelier de vitral a partir de 1985 no qual pratica pintura sobre vidro. Paralelamente, realiza numerosas peças para seu trabalho pessoal. Em 1994, recebe o prêmio de "Meilleur ouvrier" (Melhor Opérário) da França na categoria Pintura sobre Vidro.
Ela abriu seu atelier próprio e realiza desde então vários projetos ligados à arquitetura de interiores, em colaboração com decoradores (Jacques Grange, Pierre Passebon, Didier Banderli, Agence Negoescu, etc.). É professora de vitral na ADAC (Cidade de Paris) desde 1983 e no CERFAV, escola de grande renome das artes do vidro, desde 2007.
A vitralista Josette Trublard lecionou no atelier Prata e é colaboradora do curso online de vitralismo.
Saiba mais sobre a vitralista.

 

AURELIE HAUGEARD


Aurélie tem licenciatura em história da arte pela Universidade Rennes II, na região da Bretanha (França), foi aprendiz no atelier Lumi-vitrail, na Bretanha (França), onde preparou sua formação CAP vitral (arte e técnica do vidro) em 2015. Recebeu o prêmio MAF (melhor aprendiz em vitral da França), recebendo a premiação no Senado Francês, em Paris em 2014. Estagiou por 6 meses no Estúdio Rainbow Glass, em Prestwick (Escócia), e durante 6 meses no Barley Studio, em York, Inglaterra.
De passagem pelo Brasil em sua viagem pela América Latina, onde pesquisou técnicas, desenhos e vitrais locais, Aurelie ministrou um curso no atelier Prata, quando conhecimentos da escola francesa de vitralismo foram praticados e compartilhados. Aurelie é uma das colaboradoras do curso online de vitral editado pelo atelier Prata, com vídeos didáticos gravados durante sua estadia no Brasil.
Saiba mais sobre Aurelie.

 

DJALMA FERNANDES


Djalma Antônio Fernandes nasceu em Bragança Paulista e trilhou seu caminho como artista plástico em paralelo com a carreira de bancário.
Como Gauguin, que trabalhou na bolsa de Paris, um dia tomou a coragem e decidiu viver somente de sua arte.
Antes disso, estudou com importantes artistas brasileiros como Nilo Siqueira, Luiz Pinto e Alexandre Reider. Djalma tornou-se um paisagista que retrata nossa gente e nossa região,  assegura a sequencia do registro pictural feito por Luis Gualberto, Vitório Pannunzio e Bertolacini.
Em 1999, fundou a Fernandes Molduras, onde realiza a venda de molduras, materiais artísticos diversos e de suas obras de arte. Cursa Artes Visuais na FAAT – Faculdades de Atibaia, com o objetivo de lecionar no ensino superior.
Djalma no facebook.

 

TINA PERAZOLLO

Bragantina, formada em odontologia, encantou-se com as artes de outros artistas e, autodidata, passou a pintar, a três décadas. Com uma vida intensa, cheia de desafios, Tina imprime em suas telas, sua fé e encantamento com a vida, de maneira especial, com sua arte naif (do Francês: ingênua), de forma muito genuína. É, sem dúvida, nosso maior expoente naif, em nossa região.
Seus temas são espirituais, agradáveis, nos lembram da transcendência. Tina faz pintura com a intenção de levar felicidade às pessoas, através de seus temas e cores. E obtém sucesso em sua empreitada. Seu olhar e seu sorriso, sua simpatia e humanidade transparecem em suas obras, que hoje fazem parte de coleções em vários estados do Brasil, mas também em outros países, como Itália, França, Espanha e Estados Unidos.   
Tina no face

 

LIONEL ANDELER

Nascido na França em 1963, formado em artes gráficas, Lionel Andeler tem inspiração nas obras dos mais famosos artistas dos agitados anos 80. Sofreu as influências de Anselm Kiefer, Jörg Immendorf, Enzo Cucchi, Francesco Clemente, Julian Schnabel, Jean-Michel Basquiat, Keith Haring e Kenny Scharf, artistas dos movimentos de rua e do grafiti.
Conheci o exímio ilustrador e calígrafo através de um grupo de amigos artistas, na região da Essonne, ao sul de Paris, por volta de 1985. A vida cultural dinâmica dessa época foi um período de muitos aprendizados e experimentações. Nessa piscina de experiências, Lionel nadou de braçadas, quase não chegando até a borda, por algumas vezes, como quase todos nós, artistas jovens e inexperientes, naquela época.
Amigo pessoal, Lionel veio nos visitar no Brasil por duas vezes, e expôs suas artes postais no MASP, em São Paulo, e na Gibiteca do Solar do Barão, em Curitiba (PR).
Muito tímido na juventude, Lionel criou o personagem LIOX para poder se comunicar, expressar e transitar no complexo meio artístico da capital francesa, onde reside e trabalha como ilustrador de livros, pintor e agitador cultural. 
Lionel no Brasil

 

____________________________________________________________

As obras atualmente expostas são da coleção de Sérgio Prata e Karin Klein, e obras do acervo pessoal dos artistas convidados.

Estamos convidando outros amigos artistas de grande talento, como Ronaldo Nascimento, Gabriela Laquila, Carlos Calsavara, e vamos incluir obras de outros artistas atuantes (ainda não citados nessa página) e vamos expor no futuro algumas obras de artistas já falecidos, como Bertollacini e Victório Pannunzio, para que o público possa ter contato com esses grandes mestres. Pedimos desculpas aos caros colegas que ainda não foram convidados, mas seus nomes serão lembrados e o convite chegará em hora oportuna. _________________________________________________________________________________



A VIDA APÓS A GRIPE: ALGUMAS PALAVRAS SOBRE O TEMPO ATUAL

É tempo de recomeçar.

As pessoas precisam celebrar a vida, compartilhar a alegria, expressar suas amizades, estar ao lado de quem amam, conviver com suas famílias em torno de uma agradável mesa, brindar um bom vinho ou  uma pura água, degustando a boa arte da culinária. É tempo de resgatar essa alegria que tudo restaura. Com os cuidados necessários, sempre, obviamente.

É chegado o tempo de reconstruir. Nunca é demais lembrar: o amor, a amizade e o convívio fraterno, o sol, uma refeição equilibrada, são a receita ideal para aumentar nossa resistência e imunidade.

Precisamos restaurar a coragem, e nos reunir em confraternização, precisamos nos ver, relecionarmos. Isto é imperativo. Um sorriso, um aperto de mão, um abraço, são tão essenciais como todas as demais atividades que levam um pão sobre a mesa. E esses gestos de reverência e carinho vão voltar ao cotidiano do nosso caloroso povo, em seu devido tempo.


Ícaro saindo da sombra, litogravura de Sérgio Prata.

Em momentos onde muitos sofrem com o medo de viver a vida normal, em liberdade, já é hora de começarmos, como na gravura de Ícaro, a sair da sombra, já é chegada a hora de termos nossas vistas ofuscadas pelo sol da sanidade e da alegria de viver.

Um longo trabalho terá que ser feito pelas pessoas de boa vontade, com bom coração, em diversos países. Com compreensão, caridade e paciência, devemos unir esforços para resgatar aqueles que ainda estão cristalizados pela paúra coletiva, fruto da observação crédula, passiva e continuada de um espetáculo midiático que, com interesses muitas vezes egoístas e escusos, sabotou a esperança de muitos.

De fato, não são poucos aqueles que sofrem, e que terão dificuldades a continuar uma vida normal. A vida teima em respirar à plenos pulmões e nos convida à felicidade plena, apesar do frio que chega.

Sejamos espalhadores de saúde, de alegria e de esperança. Colaboremos.

Sejamos a mudança que desejamos.

Só me resta exprimir meus parabéns a todos aqueles que reiniciam suas atividades profissionais, parabenizando os proprietários do novo restaurante, e fazer votos de felicidades aos caros amigos e frequentadores do "Bella Itália", e de todos os que trabalham nos comércios e demais atividades de nossa região, que, como Ícaro, começam a sair da obscuridade, da sombra.

É tempo de renascer, de reaquecer os corações, de expressar olhares carinhosos, compreensivos.

Faço votos de que muitos se unam nesse esforço de retomada da vida normal, saudável, sadia.

Desejemo-nos sorte. Recomecemos.

E confiemos na Providência Divina, que nunca falha.

Laudate Dominum

Sérgio Prata


Enciclopédia Atelier Prata - Cel 55 11 99597-0275 - artista@sergioprata.com.br